terça-feira, 5 de agosto de 2008

A menina e seus livros


Minha memória me prega peças diariamente. É mais do que não se lembrar do almoço de ontem. É perder detalhes de minha vida aos poucos, com visões limitadas dos acontecimentos. Geralmente não lembro exatamente de livros ou filmes - apenas da sensação: se gostei ou não, se foram bons ou ruins, se interessantes ou extremamente chatos. E só. Das aulas de biologia, então, mal lembro das subdivisões do reino animal. E cansei de esquecer.

Dizem que recordar é viver. Se essa máxima é verdade, estou com minha existência delimitada por uma névoa que insiste em me envolver. Cansei de esquecer, porque tenho sede de conhecimento. Cansei de esquecer, porque quero aprender cada vez mais. Quero lembrar não apenas das sensações, mas dos momentos. Quero lembrar não apenas do primeiro beijo, mas da roupa que ele estava usando. Quero retomar todos os fragmentos para poder constituir o todo que forma minha vida. Quero ler um milhão de livros. E poder lembrar de suas histórias.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Um texto interessante

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As idéias estão por demais condensadas para serem novamente liberadas. Necessito urgentemente de um exercício calculado: uma prova de que minha redação não perdeu o tino - e de que eu não perdi o rumo. Estou há muito tempo atrofiada, e meus nervos estão tão relaxados que é difícil tentar me exercitar novamente (em tantos aspectos isso!!!).

De ano em ano pareço sentir esse comixão, essa vontade de colocar meus dedos para digitar freneticamente, mas não quero textos sem sentido. Quero conteúdo. Quero um texto interessante. Não quero novelas melodramáticas. Não quero queixas ou algo excessivamente pessoal. E então desisto.

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Silêncio.